O Corvo Mitologia e Poesia "Lady Hannah"




Crow ...Crow ! O Corvo

Crow Crow ! Corvo animal incógnito, que fascina e hipnotiza Alan Poe que o diga!
Quem já viu um Corvo sabe o que significa!

Pura magia que abre  o portal do infinito, isso já foi dito em algumas crenças desde a renascença.

Animal das bruxas ou será pura metáfora de quem repudia o Corvo?

Corvo de Brandon lee, Corvo da Índia mística que infesta aquele país....

Corvo das tristezas, das lembranças, dos poderes sobrenaturais, das vinganças!....Isso é o que Alan Poe diz;
 O Corvo tal como o Gato preto, são símbolos de energia da natureza incompreendida como todos nós somos, que os humanos a tudo  tentam explicar e justificar .

Poesia Lady Hannah




Lendas e Mitos do Corvo


Popularmente, o corvo é interpretado como o sinal místico de mau presságio. Simbolicamente, o corvo é relacionado com o mau agouro, a morte, o azar e com outros elementos obscuros e sombrios. No entanto, também pode simbolizar algumas características positivas, como a sabedoria, a astúcia e a fertilidade.

corvo grande é uma espécie  que pertence aos corvidae, um grupo de pássaros muito inteligentes. Esta espécie é a que tem a maior distribuição de todos os corvidae, porque se desenvolve no Ártico, na Europa, na América do Norte, na África, na Inglaterra e no Everest.

Esse pássaro se distribuiu bem pelo mundo porque é muito inteligente: ele se aproximava dos assentamentos humanos para tirar proveito de nossos restos, o que o torna um animal próximo a diversas culturas em todo o mundo. Isso permitiu, ao longo dos séculos, que o corvo encontrasse seu lugar em lendas, histórias e livros conhecidos por todos nós.

O corvo aparece mencionado em muitos livros religiosos, principalmente na Bíblia. Nele, utiliza-se este pássaro para procurar terra e verificar o nível das águas e, além disso, são os corvos que salvaram o profeta Elias da fome. Eles também são uma divindade para os esquimós.

Os corvos na mitologia nórdica

No entanto,  os povos vikings foram os que fizeram as maiores referências sobre esta espécie. Um dos mais famosos, Ragnar Lodbrok, tinha essa espécie como um estandarte; o corvo aparece em uma multidão de bandeiras e brasões, já que estava associado a uma de suas principais divindades, Odin.

Na mitologia nórdica, Odin é acompanhado por dois corvos: Hugin, que simboliza o pensamento, e Munin, que representa a memória. Estes corvos informavam ao Senhor dos Deuses nórdicos sobre tudo o que acontecia em seus reinos.

"Odin, Hugin e Munin"

Acredita-se que eles também se apresentavam como uma representação das Valquírias, que conduziam ao paraíso nórdico, conhecido como Valhalla, o combatente de guerra morto durante uma batalha. E faz muito sentido, dado que, em busca de comida, os corvos enchem os campos de batalha.

"Valkiria e o Corvo"

Outras lendas européias sobre o corvo

Para os celtas, os corvos também estavam associados aos campos de batalha e de guerra e, especialmente, com Morrigan, a deusa da morte, que poderia assumir a forma de um corvo. Este poder também era possuído por Badb, deusa da guerra, que também podia se tornar lobo. Ambas aproveitavam as guerras dos homens, assim como os corvos fazem.

"Deusa Morrigan"

Um dos mais impressionantes é o de Federico Barbarroja, um antigo rei alemão que estava dormindo nas montanhas da Turíngia (Alemanha), e que foi acordado quando os corvos pararam de voar pela montanha.

Para os gregos, Apollo é o culpado da cor preta do corvo. Segundo eles, antes os corvos eram brancos, mas depois que falharam na vigilância de Coronis, amante de Apollo, este os vestiu de preto para sempre.

"O Corvo era branco Na Mitologia grega"

A monarquia britânica, ameaçada pelos corvos

Uma das lendas mais curiosas é aquela que diz que a Inglaterra e sua monarquia cairão no dia em que não houver mais corvos na Torre de Londres. A verdade é que, depois disso, muitas lendas surgiram. Alguns dizem que eles foram para lá por causa da presença de cadáveres e, de fato, eles são mencionados em execuções históricas, como a de Ana Bolena e de Juana Gray.

"Ana Bolena, Rainha Protestante"

Outra lenda diz que suas asas foram cortadas para que um astrônomo pudesse trabalhar sem que os voos dessas aves o impedissem de ver o céu. E dizem até mesmo que o próprio Carlos II os perdoou e os manteve na Torre de Londres após um grande incêndio.

A verdade é que já há algum tempo não há mais corvos selvagens em Londres, e aqueles na torre são mantidos em cativeiro. Na verdade, na Segunda Guerra Mundial, apenas um sobreviveu ao bombardeio, e o próprio Winston Churchill ordenou para que fossem trazidos mais. Os corvos da Torre de Londres foram então catalogados como se fossem soldados do Reino. Eles podiam ser rebaixados, expulsos do exército e possuíam até mesmo seus próprios cartões de certificação.

Muito citados na  literatura

Os corvos aparecem em várias obras literárias. Eles são protagonistas de um poema de Allan Poe, fábulas de Esopo e, também, em histórias de Charles Dickens. Fazem parte do simbolismo de Erebor em The Hobbit e têm um papel central na série “Game of Thrones”, onde são um canal de comunicação e representam o “Night’s Watch”.

The Raven "Edgar Allan Poe"

Emfin, o corvo também aparece nos livros de Stephen King, e, até mesmo, como o animal de uma das casas de Harry Potter. Sem dúvida, ele ganhou um papel de destaque em muitas obras literárias.

Desde a literatura até o cinema, os corvos sempre foram animais associados a elementos obscuros e sombrios e até mesmo à morte. O clima de mistério que gira em torno dessas aves fez com as pessoas tivessem mais medo do que curiosidade em descobrir mais detalhes sobre o animal.

Para acabar com a idéia de que os corvos são animais malignos, alguns  fatos fascinantes sobre essas aves . Depois disso, a idéia errônea sobre esses Animais vai ser diferente. 

*Os corvos são inteligentes

Há quem diga que a inteligência dessas aves equivalha a dos chimpanzés e dos golfinhos. Na natureza, os corvos já provaram que são capazes de atirar pedras nas pessoas para evitar que elas alcancem seus ninhos, assim como podem se fingir de mortos ao lado da carcaça de um castor para espantar outros corvos e garantir que serão os únicos a saborear o banquete.

Ainda, se perceber que está sendo observado por outro corvo, o pássaro esconde seu alimento e engana seu colega, fazendo de conta que guardou a comida em um lugar, quando na verdade o esconderijo é outro. Mas como todos os corvos são igualmente inteligentes, nem sempre essa tática funciona.

*Os corvos imitam a voz humana

Não é à toa que Edgar Allan Poe dedicou um de seus poemas mais importantes a um corvo misterioso que repetia a palavra “nevermore” ao longo do texto, assim como o animal do vídeo acima. Quando criadas em cativeiro, essas aves conseguem até mesmo falar com mais habilidade do que alguns papagaios, imitando também barulhos de carros, descargas e reproduzindo sons característicos de outros animais.


Na natureza, os corvos são conhecidos por imitar o som de lobos e raposas para atrair essas espécies até carcaças que eles não conseguem abrir. Assim que o animal termina de se alimentar, o corvo aproveita os restos sem fazer esforço.

*Os corvos usam linguagem corporal

Além de ter a capacidade de imitar a voz humana e os sons de outros animais, os corvos também usam a linguagem corporal de maneira sofisticada para se comunicar. Um estudo realizado na Áustria mostrou que as aves usam seus bicos para indicar um objeto a outro pássaro – que é basicamente o mesmo que apontarmos os dedos para algo. Os pesquisadores identificaram que os corvos também seguram objetos para poder chamar a atenção de outro corvo. Depois dos primatas, essa é a primeira vez que a ciência encontra esse tipo de linguagem entre os animais.

*Os corvos se adaptam facilmente

A história da espécie mostrou que esses animais podem viver nos mais diversos habitats – montanhas nevadas, desertos, florestas etc. Sua dieta também é vasta e inclui peixes, carnes, sementes, frutas, carniça e lixo. Se preciso, um corvo pode chegar a enganar outro animal para poder roubar sua comida. Tendo poucos predadores, eles chegam a viver 17 anos na natureza e até 40 anos em cativeiro.

*Os corvos representavam a encarnação do mal na Europa

O pequeno animal de plumas negras representava o próprio mal em algumas culturas europeias. Na França, acreditava-se que os corvos eram as almas de padres e freiras perversos. Para os alemães, as aves eram a reencarnação das almas condenadas e, às vezes, representavam o próprio Diabo.

Já na Suécia, os corvos que grasnavam durante a noite eram considerados as almas das pessoas assassinadas que não tiveram direito a um funeral católico. Por fim, os dinamarqueses acreditavam que se você visse um corvo que tivesse um buraco na asa, ao olhar através desse buraco você se transformaria em um corvo também.


*Os corvos fazem parte de muitos mitos

Os chineses diziam que os corvos traziam um clima ruim para as florestas para avisar às pessoas de que os deuses passariam por ali. E algumas tribos nativas da América adoravam o corvo como uma deidade, além de o descreverem como um “pregador de peças” que estaria envolvido na criação do mundo.

*Os corvos são extremamente brincalhões

Talvez os nativos americanos não estivessem de todo errados quanto à natureza brincalhona dos corvos. Essas aves já foram vistas usando montanhas do Alaska e do Canadá como grandes escorregadores. Além disso, é comum que os corvos brinquem de “bobinho” com outras espécies, como lobos, lontras e cães.

Os corvos também fazem brinquedos – o que é um comportamento bem raro entre os animais – usando galhos, pinhas, bolas de golf ou pedras para brincarem sozinhos ou em grupo. Mas o mais engraçado é que os pássaros também provocam ou tiram sarro de outros animais simplesmente porque acham divertido.

*Os corvos tomam banho de formigas

O comportamento estranho, mas bastante comum, também é frequente entre outras espécies de pássaros. Para tomar um banho de formigas, as aves se deitam em cima de uma trilha de insetos para que as formigas entrem em suas penas. Outra alternativa é mastigar os insetos e passar a “pasta de formigas” nas penas.

Algumas teorias acreditam que as aves fazem isso porque as formigas têm uma ação inseticida e fungicida no corpo do pássaro. Outros dizem que a secreção das formigas ajuda quando as aves perdem penas. Existe ainda aqueles que acreditam que os pássaros fazem isso simplesmente por hábito.

*Os corvos têm empatia

Por mais que sua natureza seja travessa e brincalhona, essas aves são capazes de sentir empatia. Quando um corvo perde uma batalha, ele é consolado por seus colegas. Eles também mantêm a memória de pássaros com os quais se deram bem e podem chegar a ser amigáveis com esses animais até três anos depois. No mesmo sentido, os corvos respondem negativamente aos inimigos e agem de maneira suspeita quando encontram corvos estranhos.

*Os corvos formam gangues na adolescência

Os corvos costumam escolher seus pares e viver com eles em um território fixo por toda a vida. Quando seus filhotes atingem a adolescência, eles deixam o lar e formam “gangues” com outros corvos da mesma idade. Esses grupos de pássaros jovens viverão e comerão juntos até encontrarem seus pares, quando então passarão a viver em duplas, seguindo o exemplo de seus pais.


O mais interessante desse comportamento é que os cientistas descobriram que a vida dos adolescentes é mais estressante. Ao analisar os níveis hormonais presentes no sangue de jovens e adultos, foi possível notar maiores concentrações dos hormônios ligados ao stress no organismo dos adolescentes. "Adolescência não é fácil para ninguém".

Os Corvos apesar de todos esses misticismo que o Ser humano atribuem a Eles,  são seres da natureza que merecem respeito, tal como o Gato Preto, O Bode e outros mais que possuem atribuições relativo ao "Mal" e são muitas vezes mortos por pessoas obcecadas por religiões. O fato é, "Nada que pertence à Natureza foi feita para o Mal a não ser "O Ser humano".




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Por Lady Hannah

Fontes: Sites sobre Fauna, Pássaros, Mitologia














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