O Corvo - Edgar Allan Poe "Tradução e possível análise


Edgar Allan Poe é um dos Escritores que mais apreciados , O Poema "The Raven" é muito rico, a musicalidade das palavras hipnotizam, além de ser um poema Gótico/Romântico sombrio que  também sofremos com a perda de Lenore!



"Edgar Allan Poe"


Nasceu em Boston, Em 19 de janeiro 1809, faleceu em 07 de outubro 1849.Ficou órfão aos dois anos.Foi criado por pais adotivos, que o enviaram a Inglaterra para estudar.De volta ao Estados Unidos, freqüentou a Academia de West Point, de onde foi expulso por indisciplina.Entregou-se ao jogo e à bebida e acabou rompendo relações com o pai adotivo. Abandona a casa depois da morte da Sra. \allan, que o adotara. Trabalhou em jornais e revistas.Casou-se muito cedo, mas perdeu logo a jovem esposa, a quem amava intensamente. A partir daí, bebe cada vez mais, e uso de drogas torno se mais intensa. Finalmente, sozinho, abandonado, morreu na rua, aos quarente e oito anos de idade. É considerado o mestre do terror. Criador do gênero policial, é um dos maiores  nomes da literatura Universal.



"The Raven" 



 Poema: O Corvo (Edgar Allan Poe)  tradução Lady Hannah
Nota: A tradução está o  mais fiel possível, pois quando se faz tradução de um texto poético, perde-se muito das características do autor.


Era meia noite de um dia, aborrecido, fraco e cansado, muito

Depressivo e curioso, eu vestido informalmente, perto da ceia, de repente

lá veio, alguém tocando, gentilmente, batendo, batendo na porta do

Quarto.

"É algum visitante". Eu murmurei. Batendo na porta do quarto.

                              "Somente isso e nada mais"


Ah, Claramente eu me lembro  do Dezembro ermo, e cada morte forjada

do homem e fantasmas em cima do chão.

Avidamente eu desejei, eu tinha buscado o amanhã em vão, busquei no meu

livro  para cessar o sofrimento - sofrimento de perder Lenore, - Para a radiante

Donzela de quem os anjos de nome Lenore.

                               "Desconhecido aqui para sempre mais"


E o lustroso, triste, incerto sussurro de cada cortina roxa emocionou me,

preencheu me  com terrores fantásticos que nunca senti antes;

Então aquilo agora, ainda o batimento do meu coração, Eu fiquei repetindo:

"Esse é algum visitante implorando a entrada na porta do quarto.

Algum visitante atrasado implorando, entrada na porta do quarto;

                               "Esse é e nada mais"


Presentemente minha alma cresceu forte: hesitando tão sem nenhuma

expansão.

"Senhor", disse Eu, ou "Madame", verdadeiramente eu imploro suas desculpas;

mas o fato é Eu estava cochilando, e tão gentilmente você veio batendo,

e sutilmente você veio tocando, tocando na porta do quarto, aquilo é

difícil, era certo: " Eu ouvi você?" -

                                "Escuridão lá e nada mais"


Conservo dentro daquela escuridão encarando ao longe, Eu fiquei lá,

maravilhado, amendontrado.

Duvidando, sonhando sonhos não mortais sempre dá para sonhar, antes mas

o silêncio estava inquebrável e a quietude não levada e somente a palavra

sussurrada, "Lenore!"

Isso Eu suspirei, e um eco murmurando de volta a palavra "Lenore!"

                                  "Apenas isso e nada mais"


Abro a cortina quando,  atrativo e agitado  lá parado um estático Corvo

dos santíssimos dias de outrora. Nem a última reverência feito ele, nem um

minuto parado ficou ele, mas com a aparência de Lord ou Lady empoleirado

acima da porta do quarto - Empoleirado  no busto de Pallas justamente

acima da porta do quarto -

                                   "Empoleirado e nada mais"


Entao, esse pássaro de ébano, atraindo minha triste face e ele por dentro sorrindo,


sério e imponente a vestimenta que ele usava, tosqueado.

"Pensei - tuas cristas curtas e barbeadas, vós", Eu disse,

Arte certa sem covardia medonho, sombrio, e antigo Corvo da margem de todas as

noites,

"Diga me o que teu imponente nome está na noite de Plutão, Margem!"

                                 "Disse o corvo, "Nunca mais"



Em mais, Eu maravilhado com esse frango desajeitado para ouvir  o discurso

tão planejadamente, penso é a resposta de pouco significado, relevância

pequena  e chata.

Para nós não podemos ajudar concordando que não vivendo  sendo a humanidade

sempre ainda estava abençoado, vendo o pássaro  acima da porta do quarto -

pássaro ou demônio acima, o busto esculpido acima da porta do quarto.

                                  "Com tal nome como "Nunca mais"


Mas o corvo, sentado  sozinho no plácido busto, falou somente aquilo não mais

palavras, assim se a alma dele, naquela única palavra ele derramou.

Não obstante, então ele proferiu, nenhuma plumagem, então ele se agitou até

dificilmente mais do que murmurou, "Os outros amigos teem voado antes."

De manhã ele me deixará, assim minhas esperanças, teem voado antes.

                                  "Então o pássaro disse: "Nunca mais"


Mas o Corvo assim atraindo minha triste face por dentro sorrindo, Eu alinho

empurro uma almofada no assento na  frente do pássaro Empoleirado no busto e porta;

Então afundado no veludo, Eu  me dirijo para conectar face à face, pensando

que esse sinistro pássaro de outrora, o que esse sombrio, desajeitado, maldito,

magro e sinistro pássaro de outrora

                                   "Disse o Corvo: "Nunca mais"


Isso Eu me empenhei na advinhação, mas nenhuma expressão de sílaba da ave,

daqueles olhos fogosos, agora queimando dentro do meu peito.

Testemunho;

Isso e muito mais.Eu sentei imaginando, com minha cabeça numa fácil reclinação

no veludo  do forro das almofadas, a luz da lâmparina, regozijou se em toda a parte mas daquele veludo violeta  de forro branco, a luz da lâmparina regozijou se em toda parte .

                                   "Ela deve pressionar, ah, Nunca mais "


Então parece me, o ar desenvolveu mais denso,  perfumado de um incensário

desapercebido, oscilando de Serafim; dos quais, as pegadas tilintou o adorno da porta.

"Desgraçado", Eu chorei, teu Deus tem emprestado te - esses anjos.

Ele te enviou

(Te)

Descanso, descanso e tranquilizou minhas memórias de Lenore!

Bêbado, Bêbado, nesse tipo de tranquilidade e esqueço que perco Lenore!

                                    "Disse o Corvo Nunca mais"


Profeta, Disse Eu, "coisa do demônio! - Profeta assim, se pássaro do demônio - suposto

tentador enviou ou suposta tempestade arremessou te aqui em terra,

Desolado ainda, todo destemido nessa encantada terra deserta sobre essa casa de

horror.

Assombrado -  Conte me a verdade,

Eu imploro:

Lá está - lá está, bálsamo em Gilead? - Conte me - conte me,

Eu imploro?

                                      "Disse o Corvo Nunca mais"


Seja aquela palavra nossa de despedida, Pássaro ou demônio!Eu gritei, começando:

"Consiga te de volta para dentro da tempestade da noite de Plutão.

Margem!

Não deixe plumas negras, como um símbolo daquele mentira, tua alma tem falado!

Deixe minha solidão inteira!

Saia do busto de cima da porta!

Leve consigo meu coração partido, e leve consigo tua forma para o lado de fora da porta!"

                                        "Disse o Corvo, Nunca mais"


E o  Corvo, nunca esvoaçante está sentado, assim está sentado sobre o busto pálido

de Pallas justamente acima da porta do quarto;

E os olhos dele tem toda a aparência de um demônio que está sonhando.

E a luz da lâmparina em volta dele arremessa a sua sombra no chão.

E minha alma fora daquela sombra, as quais mentiras flutuam no chão

                                         "Deve estar flutuando: "Nunca mais"


Possível Análise



The Raven (O Corvo) foi um poema escrito pelo autor romântico  e gótico norte-americano Edgar Allan Poe publicado no segundo número da American Review, no dia 29 de janeiro de 1845, em Nova York, o título the Raven significa uma qualidade de corvo diferente das demais,
caracterizada por um corvo mais negro, mais esperto.Popularmente, o corvo é interpretado como o sinal místico de mau presságio. Simbolicamente, o corvo é relacionado com o mau agouro, a morte, o azar e com outros elementos obscuros e sombrios. No entanto, também pode simbolizar algumas características positivas, como a sabedoria, a astúcia e a fertilidade.

No mesmo ano, o poema ganhou uma edição em formato de livro e as traduções foram rapidamente se espalhando ao redor do globo, contando com a participação luxuosa de autores célebres como Machado de Assis, Fernando Pessoa e Charles Baudelaire.


Considerações acerca do Poema


Trata-se de um melancólico e soturno poema que, segundo o próprio autor, foi escrito com a precisão de um problema matemático. Em A Filosofia da Composição, ensaio onde o poeta confessa a sua metodologia de trabalho, Poe afirma:

"É meu desígnio tornar manifesto que nenhum ponto de sua composição se refere ao acaso, ou à intuição, que o trabalho caminhou, passo a passo, até completar-se, com a precisão e a seqüência rígida de um problema matemático."

São precisamente cento e oito versos que narram o desespero do eu-lírico que perde a sua amada, Leonore.

Um corvo entra subitamente na casa do Eu-lírico e pousa sobre uma estátua (o busto de Pallas Atenas, considerada a deusa da saberia grega). O corvo e o eu-lírico, então, passam a dialogar:

"E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura

Com o solene decoro de seus ares rituais".

"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado, Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!"

Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."

Disse o corvo, "Nunca mais".

Na noite em que o corvo invade a casa chove em demasia. É uma noite do mês de dezembro, nos Estados Unidos o período é marcado pelo princípio do inverno. Ambiente Propício para desencadear a fúria Solitária de Um homem insano, por consequência delirante, vê um Corvo ou não o vê, ora o julga ser um ser celestial ou " a própria Lenore, amada do insano, triste e perturbado Eu-lírico, mas quando conversa com o Pássaro pergunta sobre a Amada Lenore, este responde sempre com negativas "Lenore nunca mais", julga o Corvo como um ser Infernal e estava ali para ir consumindo pouco a pouco a vida do Eu-lírico.


Curiosidade 



"Erik Draven por Brandon Lee"



The RAVEN o Fime:


Houveram muitas produções Cinematográficas  baseadas No Poema The RAVEN, a mais significativa  e intrigante foi The  Haven dirigido por Alex Proyas, lançado no Brasil em agosto de 1994,  o qual o ator Brandon que encenou a personagem Erik Draven levou um tiro por acidente na cena com arma de fogo e  faleceu,  gerou  muita polêmica na epoca, destacando o sobrenatural, o diretor do filme quis desistir das filmagens, mas teve o incentivo principalmente da noiva de Brandon.

Do filme: O músico Eric Draven(Brandon Lee), e sua noiva foram assassinados, por uma gangue. Após um ano do Falecimento de Eric, sob ação da Ave Soturna (O Corvo), ele volta a vida, e sob proteção Mística do pássaro ele se vinga de todos os envolvidos em sua morte e de sua amada, e cumpre sua missão aniquilando o Chefe da guangue, dando paz para aquele lugar.
Mas ao contrário do Poema,  O Corvo propícia o encontro de Erik com sua Amada, do outro  lado da vida.

Clica no Link e veja o Solo de Guitarra, na Cena do Telhado "Eric Draven"

Fontes: livros de literatura, sites literários, biográficos, filmografia



"O Livro"



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