Currículo, território em disputa - Miguel G Arroyo (Resumo com Reflexôes do Autor)
Currículo, Território em disputa
(Miguel G. Arroyo)
Síntese do conteúdo com comentários do Autor(reflexão)
Arroyo ressalta a nova base nacional de formação de Professores e critica sobre o declínio das conquistas acerca de lutas e movimentos educacionais (culturais), sobre o reconhecimento das diversidades tais como: Indígenas, Quirambolas, Rurais, LGBTs e etc.
O currículo é um recurso definido de diretrizes curriculares, (reflexão). "Parem de disputar os currículos, pois os mesmos não são disputados, mas respeitados ".
Cita três norteadores para a pessoa humana: nação, Deus acima de tudo e de todos, nesses tempos políticos muito sérios. (reflexão)
Ressalta que estamos em Pedagogia impostas em currículos, território em disputa (política), a qual radicaliza as disputas nos campos curriculares.
.tempo de pandemia política
.tempos de disputa do curriculo
.tempos de disputa à docencia
Direciona que Currículo, território e disputa, tem partido. Professores têm direito aos currículos, pelos saberes da decência e currículo de graduação, partido por outra proposta pedagógica diferente das escolas sem partido.
Reflete sobre a escola militar, diz que são escolas violentas, pois acomodam estudantes das comunidades (crianças e adolescentes, os quais não são educáveis pelo currículo esperado e sonhado).
Arroyo volta no assunto, o qual os Professores são sujeitos de saberes, lutamos para sermos sujeitos de direitos, somos trabalhadores da Educação, temos direito de exigir, lutar pelos nossos direitos, no entanto, o trabalho docente é atacado. Então reaprendamos a resistir e é pelo currículo, direito à formação à vários saberes (direito da Mulher, Indígenas, Quirambolas, LGBTs e tudo mais), o qual vamos conquistar novas conquistas e reaver os perdidos.
Ex. Cem anos de solidão, obra de Gabriel Garcia Márquez, realismo trágico da Educação desde a colonização.
Pandemia política (reflexão)
.Nova educação, tentaram acabar com a cultura da diversidade (culturicista), negros, indígenas, deficientes, trans e etc). Pessoas da periferia, a escola é para educar para a cidadania e não formar subcidadãos.
Ressalta ainda que estamos em um momento (duro) na educação. Temos que nos conscientizar do porquê a educação é atacada e porquê somos atacados, em resposta:"Devemos tomar partido dos excluídos).
Reflete sobre a destruição dos direitos, "A vida não tem mais valor, crítica a atual nação que estamos, (política de vida sem valor), nisso, reflete que a escola pública é a Escola dos Pobres, a disputa do currículo tem que se adequar às condições do Educando ameaçado pela brutalidade das condições humanas.
Arroyo coloca em questão a atual história política Brasileira, da retirada do dinheiro destinado à Educação e Saúde para os auxílios emergências, significa que a Educação é jogada no lixo. Para que viremos esse jogo, devemos ser sujeitos que lutam por condições de vida humana, condições para a Educação, são os Estudantes, os quais abrem espaço nos Curriculos, ou seja, a Criança e o Adolescente tem que gostar de estudar e gostar também do ambiente escolar. A escola como lugar não só de conhecimento, mas de proteção. A Escola é mais que escola, para vidas ameaçadas.
É uma reflexão sobre a atual Educação Básica Brasileira de um modo geral. E Escola Pública é de direito de todos, principalmente os menos favorecidos, para tanto, é preciso de mais investimento na Educação, valorização dos Professores pelos Governantes, O Currículo deve ser centrado no Estudante, pelo Estudante, e o Professor Protagonista desse Currículo, o qual atraia o Estudante a gostar da Escola e de Estudar agregando o respeito das várias diversidades Humanas dentro do Curriculo para formar Cidadãos conscientes do seu espaço no mundo com direitos e deveres, em busca da prosperidade.
Um pouco do Autor
"Miguel G. Arroyo" |
O sociólogo Miguel Gonzalez Arroyo é um grande defensor da educação integral. Nascido na Espanha em 1935, Arroyo veio para o Brasil para escapar da ditadura de Franco no final da década de 50. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1970), mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974) e doutorado (PhD em Educação) - Stanford University (1976).Por aqui, fez carreira na educação, defendendo que a pedagogia deve dialogar com a realidade dos alunos, especialmente, nas áreas mais vulneráveis.
Nos anos 1990, foi secretário-adjunto de educação da prefeitura de Belo Horizonte e implementou um programa que modificou os métodos de avaliação, criando ciclos que respeitavam os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos e ampliando o tempo para a vivência cultural.
Arroyo é professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais. Para o educador, o papel da escola vai além de desenvolver habilidades como ler e escrever. Miguel arroyo defende que a escola deve formar cidadãos.
Por Lady Hannah
Fontes: Livro do Autor, Youtube, Sites Biográficos
Comentários
Postar um comentário