O Conde de Monte Cristo, obra de Alexandre Dumas (Resumo e Possível Análise)
"O Conde de Monte Cristo, Imagem da Personagem do filme (2002) |
Resumo simplicado da obra
O enredo possue muitos Personagens, enfatizando apenas alguns, os quais são os pilares da trama:
Edmond Dantès
Mercedez Herrera
Fernand Mondego
Albert Mondego
Gerard de Villefort
Abade Faria
Barão Danglars
Giovanni Bertuccio
O enredo acontece em meados das duas décadas do séc XIX, com a França em conflitos com a fase Napoleônica; o ênfase é b na estória de Edmond Dantès, um jovem de dezenove anos, muito simples e inocente em sua natureza.
Tudo começa em uma viagem do navio Pharao, em que Dantès é o imediato do Capitão; em uma determinada fase da viagem, o referido Capitão adoece e Edmond assume o navio; entre a vida e a morte o Capitão confia a seu imediato uma carta, a qual deverá ser entregue a Napoleão Bonaparte na ilha de Elba, onde ele estava refugiado e assim foi feito. O jovem foi sozinho ao encontro de Napoleão que o confiou uma carta sua para Monsieur Villefort, seu simpatizante na França.
Ao adentrar no Navio, as pessoas perceberam a carta nas mãos de Edmond, principalmente o Contador da embarcação
Monsieur Danglars, o qual já estava invejando a condição de Dantès de Capitão Substituto do Pharao, o qual ele almejava a todo custo. Após a morte e sepultamento do Capitão, O Jovem e a tripulação do navio voltam para França.
Em terra, o Dono do Navio Monsieur Morrel se agradou das atitudes de Dantès sobre como deveria liderar o navio e o proclama Capitão; mas Danglars começou a envenenar Monsieur Morrel relatando a perda de um dia na ilha de Elba; Dantès explicou o pedido de seu capitão e a entrega da carta, a qual não poderia deixar de cumprir a ordem ou pedido do capitão do navio; e assim fora reconhecido por Monsieur Morrel a atitude certa a cumprir; e o nomeou o novo Capitão do Pharao.
Dantès foi correndo contar as novas a seu pai, que por sinal, ficou muito feliz, e logo em seguida foi ao encontro de sua amada Mercedez.
Quando ele chegou à casa de sua amada, a encontrou com um rapaz desconhecido para ele, e logo a jovem Madamoiselle o introduziu a seu primo e pescador Fernand, o qual amava a prima e poderia fazer qualquer coisa para tê- la como esposa, apesar da ingenuidade de Edmond, o mesmo percebeu as intenções do primo de Mercedez para com ela, mas ele estava tão feliz, que não deu muita importância e logo pediu sua amada em casamento, a qual aceitou prontamente.
Enquanto isso em uma taberna, Danglars e Fernand conversavam sobre a sorte de Dantès, e o infortúnio dos dois. Danglairs foi o mais audacioso, lá mesmo na taberna , ele escreveu uma carta anônima com a mão esquerda para que não reconhecessem sua letra e a enviou para o secretário do Rei.
A carta chega nas mãos do jovem substituto do Secretário do Rei Monsieur Villefort ( filho), a essa altura Edmond Dantès já estava lá para ser interrogado, ambos (Dantès e Villefort) foram retirados de suas respectivas comemoração de seus noivados .Ao ler o conteúdo da carta,
Monsieur Villefort percebeu que o conteúdo era extremamente perigoso, pois havia questões políticas a favor de Napoleão e ficou muito temeroso em saber que essa carta foi enviada para seu pai, assim ele a queimou e tranquilizou, ou melhor, mentiu para Edmond que ele estaria livre era só não mencionar a carta para ninguém, e o ingênuo Dantès acreditou.
Após algumas horas, Villefort ordena aos soldados levarem Edmond Dantès para a prisão localizada no castelo de If, em uma ilha; Edmond só foi entender aonde o estava levando, quando subiu na embarcação com os soldados e avistou o castelo If.
"Castelo If em Marselha, Sul da França" |
Já na prisão de If, Edmond ficou muito triste com aquela situação, pois era totalmente inocente, começou a não comer para assim morrer, pois sabia que nunca sairia dali, até que a falta de alimento no seu corpo começou a afetar sua mente e um dia atacou o carcereiro, e foi enviado para a ala dos dementes.
E fora lá nessa ala, que ele conheceu o Abade Faria considerado como louco, por isso que estava lá. Depois de Algum tempo o Abade e Edmond ficaram amigos, até começaram a construção de um túnel para fugirem, mas o Abade desistiu e nisso começou a ensinar para o jovem muitos conhecimentos tais como: Matemática, Ciências e línguas nos 14 anos que ficaram juntos, Edmond aprendeu muito com seu amigo Abade, inclusive a reconhecer as três pessoa, as quais conspiraram contra ele e o puseram na prisão de If.
O Abade adoeceu, e confiou a Edmond um mapa do tesouro do Monsieur Espada, o qual fora morto por causa de sua fortuna, como O Abade Farias fora seu secretário, após sua morte, se apoderou do mapa e o manteve consigo até a hora da morte e agora pertencia a Dantès.
Puseram o Senhor em um saco, para logo mais a noite poder enterra-lo; Edmond foi até a cela de seu amigo para despedir-se e teve uma idéia; ele tirou o Abade do saco, o colocou em sua cela e tomou o lugar dele; já fora do castelo, os guardas o arremessaram ao mar, pois era lá o sepulcro dos prisioneiros de If.
Dantès se livrou do saco e vários acontecimentos sucederam-se, inclusive foi resgatado por Corsos em um determinado momento e um deles 'Giovanni Bertuccio " bem adiante se torna seu fiel escudeiro. Depois de algum tempo Edmond sozinho foi a procura do tesouro Do Conde de Spada e foi parar na ilha de monte Cristo, a qual estava descrita no mapa do Abade Faria e Dantès se apoderou do referido tesouro e começou assim a sua vingança contra todos àqueles que lhe fizeram mal.
Agora como o Conde de Monte Cristo ele arquiteta sua vingança; no decorrer do tempo, ele articula várias denominações para si mesmo, tais como: viagens planejadas para lugares determinados, se transveste de Personagens e outras peripécias; tudo isso fazia parte de sua vingança.
Após algum tempo, junto com seu fiel amigo corso e agora seu camareiro Giovanni Bertuccio; atracam na Itália e lá inicia-se a vingança tão almejada. Já conhecido como o Conde de Monte Cristo e colecionado uma legião de amigos, os quais receberam alguma benfeitoria por Ele, se tornaram muito gratos e leais a ele e foi por intermediário de um deles o Conde soube sobre Albert filho de Mercedez e Fernand Montego, ( Eles se casaram, após Mercedez pensar que Edmond havia morrido), pois bem, foi planejado o sequestro do jovem Rapaz por um amigo de Dantès agora o Conde de Monte Cristo, o salva dos ladrões sequestradores e ganha simpatia do jovem e assim o Conde se introduz na vida dos seus inimigos.
Em um almoço o qual fora convidado por Albert, ele revê Mercedes e Fernand; conhece o filho do seu antigo empregador
Monseir Morrel. Os Pais de Albert lhe foram muito gratos; Mercedez ficou um tanto que emocionada, talvez por se lembrar do amor perdido quando viu o Conde de Monte Cristo. A vingança contra eles foi a delação de um jornalista sobre a morte do Paxá nas ilhas Janina, o qual Fernand dizia-se amigo e protetor do mesmo, mas contribuiu para sua morte ganhando muito dinheiro, inclusive na venda da esposa e filha do Paxá para um mercador de escravos; Monte Cristo as salvou, sendo que a mãe não sobreviverá e passou então a proteger a jovem Haydée, e está na frente do interrogatório de Fernand e contou toda a sua história para os magistrados, e este foi condenado. Mas ele não esperou sua prisão, se matou, Mercedez e Albert doaram toda a sua fortuna para os pobres e fugiram da França para iniciarem uma nova vida.
Chegou a vez de Villefort, construindo uma série de estratagemas, Dantès desmascara Villefort e desagrega a sua família: a mulher do magistrado suicida-se com veneno, mas não sem antes conduzir à morte o próprio filho. Ao encontrar os dois corpos no quarto do casal, Villefort enlouquece.
O Conde também foi ter com Dangrairs, que ficara rico e dono de banco às custas de roubos do dinheiro, o qual era destinado aos orfanatos. Após contrair um empréstimo de cinco milhões de francos no banco Thomson & French, Danglars é capturado pelos mesmos bandidos romanos que já haviam colaborado com o Conde de Monte Cristo. É assim que Danglars é preso nas catacumbas de São Sebastião, só tendo a possibilidade de obter alimentos através do pagamento de quantias avultadas aos bandidos. Em pouco tempo, não tinha mais do que alguns milhares de francos. Passou fome durante quatro dias até que, num compungido ato de arrependimento, pede perdão mesmo sabendo que passará a viver na penúria.
O Conde de Monte Cristo depois do ódio dissipado, descobre que o gosto pela vida pode estar mais próximo daqueles que experimentaram o seu lado abominável, mas por outro lado sua essência sempre foi pacata, e os acontecimentos que sucederam, tiveram um toque de "Tudo que se faz, volta tudo para nós mesmos" .
Ele doa parte de sua fortuna para o filho De Monsier Morrel, e vai encontrar seu verdeiro destino com a jovem Haydée.
"O Livro" |
Possível Análise
Conde de Monte Cristo” é um romance clássico da literatura Francesa escrito por Alexandre Dumas com colaboração de Auguste Maquet Publicado entre 1844 e 1846, O título original é “Le Comte de Monte-Cristo”, e surgiu após uma viagem de Alexandre Dumas à Ilha de Monte Cristo; foi publicado originalmente em folhetim, em que cada semana saía um capítulo, hoje, a edição completa possue mais de 1000 páginas. Sobre a estória, foi baseada na vida de Pierre Picaud, onde o marinheiro Edmond Dantès é preso injustamente.
Apesar de pertencer à estética literária Romântica, possue muitos traços realistas, a narrativa transcorre envolvendo a personagem Edmond Dantès e outras personagens à trajetória política da França daquela época, relata além da geografia, a história, literatura, ciências, matemática, filosofia e outras áreas de conhecimento, estabelecendo o envolvimento do leitor às ações do enredo; realmente uma aula completa dentro de uma estória, a qual também enfatiza o materialismo e sentimentos humanos pecaminosos como: soberba, inveja, cobiça e ganância. A personagem de Dantès é descrita como ingênuo, pacato, simplório, mas que se transforma após a conspiração contra ele, é um aspecto realista da natureza humana. Nem tão pouco a Personagem de Mercedez escapou da realidade, pois ao afirmou que morreria se seu amado morresse, não o sustentou quando casou se com Fernand após saber que o amado havia morrido. Por características Românticas temos o sofrimento de Dantès, ( pessimismo ), fatores religiosos enfatizado pela personagem do Abade Farias e o amor da bela Haydée pelo Conde de Monte Cristo que para ela seria eterno e desprendimento dos bens matérias, as suicídios de Fernand e esposa de Villefort, os quais representam o alívio do sofrimento pela morte.
Podemos constatar muitas coincidências no enredo da estória, tal como: a idade, a qual Edmond saiu do castelo If, justamente com 33 anos "Idade de Cristo", houve o sofrimento, uma morte metafórica, ou seja, a personagem viveu tal como um zumbi no inferno, e depois consegue fugir, significando o Renascimento; a figura do Abade nesse caso, poderia ser um Anjo com a missão de o incentivar a viver para justamente renascer, tal como Jesus.
Influência das Mil e uma noites;
"A caverna do tesouro" Ali Babá e os 40 Ladrões" |
Alexandre Dumas era apaixonado pelos contos das Mil e uma noites; traduzido por Antoine Galland, o qual fora especialista em cultura Oriental. A gruta onde Dantès encontrou o tesouro de Spada, seria inspirada na caverna do tesouro da Estória de Ali Babá e os Quarenta ladrões.
Outro fato importante a ressaltar é sobre o sentido dúbio sobre vingança ou justiça, na verdade possue os dois; vingança pelo fato do ser humano não ser perfeito, pois há ações arquitetadas de Edmond e justiça, pelas coincidências religiosas, as quais aconteceram na trama, e por seguinte seria o "Arrependimento" , podemos citar o próprio Conde de Monte Cristo.
O enredo possue muitos ensinamentos tais como:
. Seja Humilde, pois a humildade abre várias portas, mas não seja ingênuo, pois nem tudo é o que parece ser;
. A lei do retorno, tudo é reflexo de nós mesmos; quem não tem sofrimento, não sabe o que é ser abençoado por Deus, portanto nunca perca a fé, esperar é ter esperança;
. Seja sempre grato;
. A vingança não compensa, o que é importante é "dar a volta por cima" .
.Na verdade estão enfatizados alguns pecados capitais: Inveja, Ganância, Soberba e Cobiça.
Algumas adaptações em Produções Cinematográficas: Ênfase nas duas últimas Produções e uma Novela televisiva por semelhança
Uma pequena introdução
As adaptações para produções Cinematográficas ou televisivas escritas baseadas em clássicos, muitas vezes, são mal interpretadas por algumas pessoas, pois relatam que tiram a essência do enredo ou pela pobreza do roteiro, mas por outro lado, a estória deve envolver apenas no máximo duas horas de filme, e também precisam de algo que na estória, a qual se torne atrativa, pobre ou sem essência não significa que não seja válido as mudanças para as produções de cinema e afins; tudo é importante e válido para a compreensão de um clássico, para tanto, existem as contextualizações; por esse fato, é importantíssimo conhecer o original para poder verificar as transformações e mudanças, as quais, as adaptações fornecem e se possível ir mais além numa possível análise.
O Conde de Monte Cristo de 1975, direção de David Greene
"Imagem do filme "O Conde de Monte Cristo, 1975, com Richard Chamberlain" |
Sinopse
Edmond Dantes (Richard Chamberlain) é um marinheiro em Marselha que, apesar de não possuir riquezas e nem conhecimento como ler e escrever, é muito feliz ao lado de sua noiva Mercedez (Kate Nelligan), seu melhor amigo Mondego (Tony Curtis) e seu pai (Ralph Michael).
Após ter arriscado a sua vida para salvar a de seu capitão, Edmond consegue ajuda médica de um líder de guerra francês que, este, pede em troca que entregue uma carta a um suposto amigo em Marselha.
As autoridades da cidade descobrem a existência da carta e prendem Edmond acusando-o de traição. Edmond é condenado a prisão perpétua em Chateau D'If. Lá ele adquire um conhecimento que nunca imaginaria ter e planeja friamente sua vingança contra os que ali o aprisionam.
Esta versão alemã do livro de Alexandre Dumas, possui a maravilhosa participação de Richard Chamberlain bastante elogiado por sua desenvoltura no filme transformando-o em uma das melhores versões do romance já produzidos e mais verossímil com a obra de Alexandre Dumas.
O Conde de Monte Cristo, 2002, Direção de Kelvin Reynolds, no ponto de vista de muitas pessoas é o mais apreciado, pois foi a última versão a ser encenado e pela atuação de Jim Caviezel, como o Conde de Monte Cristo
"Imagem do Filme, O Conde de Monte Cristo 2002" |
Sinopse
O jovem e destemido marinheiro Edmond Dantes (Jim Caviezel) é um rapaz honesto e sincero, cuja vida pacífica e planos de se casar com a linda Mercedes (Dagmara Domińczyk) são abruptamente destruídos quando Fernand (Guy Pearce), seu melhor amigo, que deseja Mercedes para ele, o trai. Com uma sentença fraudulenta para cumprir na infame prisão da ilha do Castelo de If, Edmond se vê aprisionado em um pesadelo que dura 13 anos.
Assombrado pelo curso que tomou sua vida, com o passar do tempo ele abandona tudo que sempre acreditou sobre o que é certo e errado, e se consome por pensamentos de vingança contra aqueles que o traíram. Com a ajuda de outro preso Abade Faria (Richard Harris).
Dantes planeja e é bem-sucedido em sua missão de escapar da prisão e se transformar no misterioso e riquíssimo Conde de Monte Cristo.
Com uma astúcia cruel, ele se envolve com a nobreza francesa e sistematicamente destrói os homens que o manipularam e o aprisionaram.
Algumas curiosidades sobre essa produção, as quais vale a pena ressaltar são: sobre o ator Jim Caviezel, atuando como Edmond Dantès na trama ele sofre muito desde a traição do amigo, e tramas invejosas do colega de trabalho e o abuso de poder e egoísmo do magistrado que o condenou, na prisão sofre violência e mais tratos, na cena em que Dantès adentra à prisão pela primeira vez, leva uma surra, Ele cita: "Deus sabe tudo e está em todo lugar"; o Diretor da prisão o respondeu,: "Então se Deus aparecer eu paro de te açoitar, e consegue sair da prisão na idade de 33 anos, "Idade de Christo". Em 2004 Jim Caviezel encenou Jesus Cristo com a direção de Mel Gibson, filme muito polêmico; O ator sofreu nas cenas, por cansaço, por causa da maquiagem e ações com a cruz; outro fato importante, Jim é muito religioso e deu muito de si nas filmagens, além de ter sido atingido nas filmagens por um raio, coincidências ou déjàvu, a metafísica poderia explicar melhor.
"Imagem do Filme Paixão de Cristo (2004) |
Sobre a peça de xadrez
"Rei" |
Rei é a peça mais importante do xadrez ocidental, cuja captura é o único objetivo do jogo, no caso do filme, os amigos passavam essa peça um para o outro inocentemente, quando se provinham de algo bom; mas quando houve a traição de Fernand, ele a deu para Edmond no sentido de sarcasmo; e o mesma peça fora dada ao Magistrado Villefort quando foi desmascarado pelo Conde de Monte Cristo, ou seja, na vida é um jogo, arquiteta as jogadas, hoje ganhamos, amanhã somos os perdedores.
"Deus me fará justiça", frase do filme |
O Conde de Monte Cristo (Filme de 2002) click e assista
Novela Global
"Imagem da novela 'O outro lado do Paraíso" Personagem Clara" |
" Outro lado do Paraíso " não é uma adaptação da obra de Dumas, mas possue semelhanças com a Novela do escritor Francês. Na trama é enfatizado a Vingança literalmente de Clara o nosso Edmond Dantès de saias.
"O Outro Lado do Paraíso" e "O Conde de Monte Cristo" O filme de 2002 semelhanças:
Traição e confinamento
Em "O Outro Lado do Paraíso", a responsável pelo confinamento de Clara é a ex-sogra Sophia (Marieta Severo) que desejava a exploração das terras da nora, contando com ajuda da filha Lívia (Grazi Massafera) e profissionais como juiz, delegado e um psiquiatra para interná-la, sem consentimento, em uma clínica. Já em "O Conde de Monte Cristo", Edmond Dantes (Jim Caviezel), personagem principal da obra, é preso injustamente por armações de seu melhor amigo Fernand Mondego (Guy Pearce) que era apaixonado pela sua noiva.
Locais isolados
Clara e Edmond foram aprisionados em locais de difícil acesso e, portanto, ficaram isolados. Tanto a clínica psiquiátrica da novela, como a prisão Chateau d'If do livro e do filme são localizadas em ilhas completamente afastadas e inacessíveis.
Amizade e herança
Beatriz (Nathalia Timberg) se torna grande amiga de Clara durante sua estadia na clínica. Acreditando no futuro da jovem, ela, já com idade avançada, dá as coordenadas para que protagonista vá atrás de quadros valiosos e consiga dinheiro para executar seus planos. Em "O Conde de Monte Cristo", Edmond se aproxima do obade Faria (Richard Harris), também mais velho, que fornece as coordenadas para que o novo amigo vá atrás de um tesouro.
Caixão ao mar
Em "O Outro Lado do Paraíso ", Clara fugirá da clínica psiquiátrica ao ser arremessada ao mar em um caixão, ocupando o lugar de Beatriz, conquistando finalmente a tão sonhada liberdade. O mesmo acontece em "O Conde de Monte Cristo", quando Edmond também se liberta ao ser lançado às águas, no lugar do falecido Faria, a partir de uma superfície elevada.
Vingança
Logo que Clara consegue sair da clínica, vai atrás dos quadros valiosos deixados por Beatriz e começa seu plano de vingança pelo ex-marido Gael (Sergio Guizé). Edmond, por sua vez, ao enriquecer, se intitula "O Conde de Monte Cristo" e começa a planejar vingança contra todos que o fizeram sofrer.
Um pouco do Autor
Alexandre Dumas (Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802 — Puys, 5 de dezembro de 1870) foi um romancista e dramaturgo francês. Conhecido como Alexandre Dumas, Pai, escreveu os livros "Os Três Mosqueteiros" e "O Conde de Monte Cristo", clássicos do romance de capa e espada de grande aceitação popular. Nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Alexandre Antoine Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie-Césette Dumas. Seu pai foi Thomas Alexandre Davy de la Pailleterie, mais conhecido como General Dumas, grande figura militar de sua época.
Últimos Anos
Em 1850, declarado o Segundo Império, Dumas exila-se na Bélgica e continua escrevendo. De volta a Paris, em 1853, funda o jornal "Os Mosqueteiros". Em 1860, na Itália, participa da campanha de unificação de Garibaldi. Em 1861, em Nápoles, assume a direção do Museu. Suas obras completas somam 177 volumes.
Alexandre Dumas faleceu em Puys, perto de Dieppe, França, no dia 5 de dezembro de 1870.
"O Conde de Monte Cristo original de Alexandre Dumas, é um clássico muito bem elaborado, surtiu várias adaptações, o importante além dessa magnífica estória, são várias contextualizações e conhecimentos e aprendizados, os quais podemos adquirir, e perceber que tudo, o qual é criado pode se transformar em várias vertentes significativas para levarmos para a construção de uma filosofia de vida ."
Por Lady Hannah
Fontes: Sites biográficos, sites Cinematográficas, livros de Literatura Francesa, sites de Literatura universal, Wikipédia
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