Lendas Urbanas

Lendas urbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas são pequenas estórias ou contos de caráter fabuloso ou sensacionalista, amplamente divulgadas de forma oral, pelas redes sociais  ou pela imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno, antigamente utilizado possivelmente para que os alunos não matassem aula no banheiro.

As lendas Urbanas foram mais intensas nos anos 70 e  80 abrangendo os estudantes daquela época e dos anos 2000 e creio que até nos dias de hoje de formas diferentes.

1. A loira do Banheiro - Brasil

Diz-se sobre uma Adolescente que foi obrigada a se casar muito cedo, com apenas 14 anos, que viveu em Guaratinguetá Maria Augusta de Oliveira, não estava feliz em seu casamento e fugiu para Paris lá vivendo até 1891, quando contava com 26 anos, a família trouxe seu corpo para o Bradil, a mãe da moça pediu que fizessem uma redoma de vidro para colocar a filha até o túmulo ficar pronto, mas qual a surpresa da família e as pessoas, a senhora não quiz enterrar a jovem, que somente consentiu após ter tido vários pesadelos com Maria Augusta. Em 1902, O casarão da Família de Maria Augusta deu lugar à uma Escola Estadual "Conselheiro Rodrigues Alves", dizem os alunos que o espírito da Jovem Maria Augusta vaga pela escola e nos banheiros femininos com frequência. Houve um incêndio nessa escola em 1916 que intensificou ainda mais os boatos da assombração.

Essa lenda, ou atividade paranormal, se estendeu na maioria das escolas nos anos 70 e 80,  os quais, ninguém ia até o banheiro desacompanhado e para que a "a Loira do banheiro" aparecesse, bastava ditar palavrões, chutar a privada ou até mesmo alguém negativo no banheiro poderia ativar a aparição da Loira.

2. Bloody Mary 

Bloody Mary é uma lenda urbana que faz parte do folclore ocidental. A expressão "Bloody Mary" é anterior à própria lenda, tendo sido originada na rainha inglesa Maria I, Dinastia de Tudor  que praticava muitos rituais de magia, , cujo reinado foi marcado por fome, peste e perseguições religiosas.

Diz a lenda que para conseguir ver o futuro marido as meninas deveriam  em frente do espelho,  no escuro, com uma vela na mão caminhar dois passos para traz, proferir 3 vezes bloody Mary, e assim teria a resposta, apareceria a imagem do futuro marido, mas o que as meninas precensiavam era uma imagem medonha que simbolizava a morte, essa lenda é mais frequente nos Estados Unidos e aqui também tem indícios da lenda ter sido divagada, nos mesmos banheiros das escolas " como a loira do Banheiro'. Outra lenda, expõe sobre uma moça muito linda, sempre em concursos, que fora assassinada na véspera do baile, desde então, ela aparece sempre na época do baile de fim de ano, vestida como a rainha do baile, nos banheiros da escola. Outra lenda, uma jovem Wicca, que vendia ervas fora acusada de bruxa após crianças desaparecerem, o povo invadiu sua casa, a torturaram e a queimaram como bruxa na fogueira, antes dela morrer lançou uma maldição "quem proferisse o nome dela em frente do espelho", ela voltaria.

3. Brincadeira do Compasso - Tabuleiro Ouija

A tábua de Ou-ija é um Oráculo muito comum nos Estados Unidos, uma tábua de madeira para a comunicação com os mortos. Então todos os participantes colocavam os dedos em um disco com uma seta indica letra por letra as mensagens do além. No Brasil, o brinquedo nunca chegou, mas sua variante. A famosa “brincadeira do copo ou compasso nos intervalos das aulas!” improvisado com um copo de geléia  e uma cartolina com o alfabeto desenhado, além das palavras “sim” “não” e “adeus”. Dizem que as crianças ficam  presas na brincadeira por um espírito teimoso que se recusava a dizer adeus,  na verdade a Tábua Ouija, também faz parte de rituais para saber o futuro consultando espíritos dispostos a responder.

Nos anos 80 e até meados de 2008, quando os celulares não faziam parte do material escolar dos estudantes, eram vistos nos intervalos até mesmo em salas de aula quando terminavam as atividades, e Professores concordavam em uma recreação livre, muitos estudantes pegavam um compasso de uso matemático  que simbolizava o oráculo, recortavam o alfabeto, as palavras sim e não e todos com a mão no compasso faziam perguntas e realmente o compasso guiado pelas mãos dos participantes respondia, até que em um determinado momento, o compasso "voou" do grupo.

Muitas vezes não devemos "mexer" decifrar o "oculto", muito menos com assuntos que desconhecemos, podemos não ter boas experiências ou ter surpresas desagradáveis.

"relato verídico" 

Por Lady Hannah

Fontes: Sites de buscas de lendas urbanas