Vitor e Leo e Borboletas - Análise da Canção

"Victor & Leo foi uma dupla sertaneja formada pelos irmãos Victor Chaves Zapalá Pimentel e Leonardo Chaves Zapalá Pimentel, ambos nascidos em Ponte Nova, Minas Gerais. São compositores, produtores, cantores e arranjadores, sendo eles mesmos os responsáveis pelo concebimento da maioria de seus trabalhos."

BORBOLETAS
Composição: (Vitor e Leo)

Letra

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu..

Breve análise

Uso da intertextualização da canção para textos Poéticos e para o público que gosta de Poesia Musical, sobretudo é bem positiva para garantir a compreensão subjetiva em primeira instância, pois essa canção possue  uma poesia simples,  mas há elementos significativos, os quais interagem com vários assuntos, tais como o amor e as inferências sobre ele acerca de  aspectos da vida.

O mecanismo metafórico quando é citadas "As Borboletas", as quais significam a transformação; no caso da canção, é na intensificação de um amor que estava adormecido e retornou forte e bonito, tal como as Borboletas que ficam adormecidas, frágeis dentro do casulo e despertam lindas e fortes.

Há paradoxos, na linha poética:  ( em uma noite estranha a gente se estranha e fica mal), outro  trecho, (dividido entre dois mundos, sei que estou amando não sei quem), ao mesmo tempo é afirmado o interesse do eu lírico por uma pessoa antagonista, e outra protagonista ao mesmo tempo.

A letra da música , está no modo informal para intensificar e facilitar  a compreensão, por isso a poesia citada,  não há regras  de estilística, pois textos poéticos ou poemas não seguem essa linha de organização da escrita, desde o mundo moderno.

Na última  estrofe  poética, temos: ( Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

o seu jardim sou eu..) O Eu lírico usa o

Oxímoro, é um "Paradoxo intensificado" que consiste em  uma figura de linguagem, a qual  se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão, no caso da última estrofe seria uma combinação de palavras que expressam  o sentido contrário.

"Veja a Estrofe"

"Não sei dizer o que mudou

Mas nada está igual

Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal

Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

E o seu jardim sou eu"...

 
A poesia quando se torna um  hábito  feita através dos vários recursos, os quais hoje em dia são propíciados,  tais como a informatização e outros recursos  que otimizam   o aprimoramento  de leitura e outros signos linguísticos em comunicação; citamos    os   recursos áudio visuais e animações dramáticas ou não, os  quais são relevantes para estimulação da memória recorrente, e implicitamente colabora para a intensificação da  imaginação e criação para os  mais variados tipos de leitores e leituras. "Poesia é Vida"...

Por Lady Hannah

Fontes: Letra da música, Wikipédia, sites biográficos, gramática da língua Portuguesa


Click no link e veja o clip da canção

https://youtu.be/DURGfr1oh30