A Ilha - Poesia Lady Hannah

-

 

"A Ilha"

Sonhos temos, dormindo ou não, eles vem e vão numa ilha pequenina, de areias brancas, coqueiros a margem do mar com águas límpidas,  calmas e flutuantes que nenhum navegante poderá me encontrar, apenas a visão do mar!

Essa Ilha é propícia para eu ficar sozinha e esquecida, longe de tudo, longe do mundo!

O silêncio não me incomoda, porque ouvia sons de pessoas inóspitas!

O barulho das cidades é uma canção de destruição, realmente uma aberração!

Mas a canção da Ilhazinha é sinfonia , os cantos dos pássaros, o som dos grilos, o barulho do mar; a natureza é uma orquestra, o qual o Maestro é o Universo completo!

Bebo água dos cocos, das frutas me alimento, das folhas das árvores tenho abrigo e acalento e assim vou vivendo, não Sobrevivendo!

Aí se fosse verdade, nem um sonho foi!, mas uma visão consciente e volto para essa vida descontente!


By Lady Hannah






Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Fernando Pessoa e os Heterônimos

-
Imagem
FERNANDO PESSOA Uma biografia de Fernando Pessoa seria na verdade uma coleção de biografias. Uma dele próprio; outras tantas para seus heterônimos. Alberto Caeiro, Álvaro de Campo, Ricardo Reis, Bernardo Soares,  esses Pessoa registrou, mas haviam muito mais; só para falar em alguns destes heterônimos, que não são pseudônimos com alguns pensam, mas escritores com personalidades e estilos próprios, com vida e história independentes dos demais. A genialidade de Pessoa era tamanha que não cabia em um só homem; eram necessários vários homens, várias cabeças para dar vazão a tanta criatividade, ao transbordamento de idéias que o acometia. Grande conhecedor da língua portuguesa, ele própria brincou com seu sobrenome: "Pessoa". Talvez Pessoas fosse mais adequado, para um poeta que era habitado por tantos outros.           Fernando Antônio Nogueira Pessoa, nasce em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa, Portugal. Segundo ele próprio nos co...
Leia mais

Iracema de José de Alencar - Resumo

-
Imagem
A estória começa pelo fim com Martim em uma jangada, com um menino deixando a costa cearense, com o olhar vago e triste  em direção à praia, pensando em Iracema, na "Virgem dos Lábios de mel",  na pessoa mais bondosa e terna e o quanto a amou e ainda ama. Iracema "a Virgem dos lábios de mel" , que guardava o segredo da jurema, "uma bebida mágica da tribo dos tabajaras, uma índia muito bonita de cabelos negros e compridos, estava a descansar em sua oca quando um guerreiro diferente, de tez branca, olhos azuis e cabelos loiros estava a contemplá-la, mas que depressa ela feriu-o com uma flechada no rosto, era Martim o português colonizador que fora acolhido na tribo rival. Ela se arrependeu pelo ocorrido e correu para ajudá-lo. Desde entao, começa um grande amor e paixão. Martim fora bem  recebido, pelo Pajé dos tabajaras pai de Iracema, "Araquém", o qual pensou que fosse o jovem  sido enviado por Tupã "Deus supremo Indígena", ofereceu mulhere...
Leia mais

Vitor e Leo e Borboletas - Análise da Canção

-
Imagem
"Victor & Leo foi uma dupla sertaneja formada pelos irmãos Victor Chaves Zapalá Pimentel e Leonardo Chaves Zapalá Pimentel, ambos nascidos em Ponte Nova, Minas Gerais. São compositores, produtores, cantores e arranjadores, sendo eles mesmos os responsáveis pelo concebimento da maioria de seus trabalhos." BORBOLETAS Composição: (Vitor e Leo) Letra Percebo que o tempo já não passa Você diz que não tem graça amar assim Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito Parecido com borboletas de um jardim Agora você volta E balança o que eu sentia por outro alguém Dividido entre dois mundos Sei que estou amando, mas ainda não sei quem Não sei dizer o que mudou Mas nada está igual Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal Você tenta provar que tudo em nós morreu Borboletas sempre voltam E o seu jardim sou eu.. Breve análise Uso da intertextualização da canção para textos Poéticos e para o público que gosta de Poesia Musical, sobretudo é...
Leia mais